DAVI FRACASSA NA FORMAÇÃO CULTURAL DOS FILHOS

Lição 10: Davi e o preço da negligência na família

Data: 06 de dezembro de 2009

TEXTO ÁUREO:

Que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia” (1 Tm 3.4).

VERDADE PRÁTICA

Não adianta termos êxito em tudo se a nossa família é uma prova do nosso fracasso.


2 Samuel 13.2,5,10-12,14,15

DAVI FRACASSA NA FORMAÇÃO CULTURAL DOS FILHOS

1. Os valores dos filhos do mundo. Os hebreus tinham uma facilidade muito grande de assimilar os costumes das culturas vizinhas. De fato, esse foi um problema crônico que acompanhou o povo de Deus ao longo de sua história. A fim de preveni-los desse mal, ainda no ministério mosaico, Deus advertiu-os: “E não andeis nos estatutos da gente que eu lanço de diante da vossa face, porque fizeram todas estas coisas; portanto, fui enfadado deles” (Lv 20.23). Infelizmente a história irá mostrar que a absorção de tais costumes foi a causa principal da derrocada de Israel. No período dos reis, devido ao afrouxamento na observação dos princípios divinos, esse perigo se tornou mais ameaçador (2 Rs 17.19). Muitos costumes vividos por Davi, como o de possuir várias mulheres, refletem mais a cultura circundante de seus dias do que a cultura bíblico judaica. Lamentavelmente, foram alguns desses princípios valorativos que Davi deixou de herança para seus descendentes.

Uma coisa pode ser legal, isto é, amparada por um costume ou até mesmo por uma lei coercitiva; todavia, essa mesma coisa pode não ter apoio moral. Nos dias de Davi, era costume um monarca desposar várias mulheres. Culturalmente não havia nenhum problema nisso, mas teria essa prática apoio moral na Palavra de Deus, que Davi tão bem conhecia? Davi e outros reis depois dele parecem ignorar aquilo que é moral para se ajustar àquilo que era convencionalmente aceito.

2. Os valores dos filhos do rei. Amnom possuía uma escala de valores invertidos, que se reflete, por exemplo, na ideia que ele tinha sobre a sexualidade humana. Totalmente dominado por uma paixão e concupiscência doentias, vejamos algumas de suas características:

a) Ele estava dominado pela atração física. O texto sagrado na versão atualizada declara que Amnom se “enamorou pela formosura” de sua meio-irmã Tamar (2 Sm 13.1). Mesmo naqueles dias, o culto ao corpo já era bem familiar nas culturas pagãs. Amnom não conseguia ver em sua meio-irmã a pureza de uma donzela filha do rei, mas contemplava-a como um objeto sexual.

b) Ele estava à procura de sexo. É muito fácil confundir sexo com amor e, uma paixão fugaz com um relacionamento. Entretanto, há uma diferença assombrosa entre ambos. Não devemos esquecer que Amnom era meio-irmão de Tamar e, portanto, deveria saber que um relacionamento entre eles era impossível (Lv 20.17). Mesmo diante da sugestão de Tamar, Amnom violenta-a e satisfaz, à força, o seu desejo de gratificação sexual, sabendo que isso não era permitido e teria a reprovação de Davi.

c) Ele demonstra ser um homem impulsivo e não racional. Os impulsos dominaram Amnom. Através da primeira carta aos Coríntios (capítulo 13), ficamos sabendo que o amor é mais um comportamento do que um sentimento. É sentimental, mas também racional. Tivesse Amnom a noção exata do que significa o verdadeiro amor, por certo não teria destruído a vida de sua irmã para satisfazer um desejo pessoal, egoísta e irracional.

FONTE: LIÇÕES BÍBLICAS CPAD

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